''Ao Mestre sejamos fiéis , nas trevas sejamos luz , nas lutas sejamos fortes , servindo ao Senhor Jesus . ''

02 dezembro, 2011

Diretoria 2012


Galera, a diretoria da UPA 2012 já foi eleita !

Confira ...

Presidente: Hanna Silva
Vice-presidente: Ítalo Jorge
1° Secretária: Aline
2° Secretária: Natália
Tesoureiro: José Cícero

Que Deus capacite-nos para a obra ! Vamos incendiar o Brasil com o Evangelho de Jesus .

29 agosto, 2011

'' Crentes '' teóricos ? Essa não !


É notório o grande crescimento dos interessados no estudo da teologia em nossos dias. Os seminários e faculdades teológicas têm se proliferado; na rede mundial de computadores, com uma rápida pesquisa, percebemos que o número de “debatedores” da doutrina é cada vez maior. São arminianos, calvinistas, liberais, dispensacionalistas, carismáticos, pentecostais, cada um defendendo o seu ponto de vista com veemência.
Em princípio, esse quadro deveria nos causar alegria, afinal de contas é muito bom ver pessoas interessadas nas Escrituras e debatendo sobre a Palavra. Mas uma pergunta tem de ser feita: os que têm discutido com tanta paixão têm experimentado um crescimento em santidade decorrente do conhecimento bíblico que professam?
Há um perigo muito grande em tornar a doutrina um fim em sim mesmo. Há na Palavra de Deus advertências sérias quanto a isso. Na epístola de Tiago a ordem é para que os crentes sejam praticantes da Palavra e não somente ouvintes, pois os que são simplesmente ouvintes enganam-se a si mesmos (Tg 1.22). Em seu ministério o Senhor Jesus repreendeu incontáveis vezes os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas, justamente por falarem e não fazerem. Ele chegou a ensinar a multidão, com respeito aos fariseus, da seguinte maneira: “Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem (Mt 23.3).
Eis aí o retrato de um “crente” teórico. É aquele que tem a doutrina na ponta da língua, muitas vezes decora vários versículos bíblicos, é capaz de discorrer com propriedade sobre as doutrinas mais complexas, mas não a vive no seu dia-a-dia. Esse tipo de pessoa, como afirma Tiago, engana-se a si mesmo, pois, como bem afirma John Blanchard, “o crescimento cristão requer mais do que conhecimento da Bíblia; ninguém jamais se alimentou decorando cardápios”[1].
Há no Novo Testamento uma igreja que foi elogiada pelo Senhor Jesus pelo seu conhecimento doutrinário. O Senhor chega a afirmar que aqueles crentes colocaram à prova os falsos mestres que se declaravam apóstolos e os acharam mentirosos (Ap 2.2-4). Pelo visto, aqueles irmãos eram bastante preparados no que diz respeito ao conhecimento doutrinário, contudo, Jesus os repreende dizendo que haviam abandonado o primeiro amor.
Infelizmente, isso é mais comum do que se imagina. Mesmo dentro de nossas igrejas, temos membros que foram doutrinados desde a tenra idade, que frequentam regularmente os cultos, mas por mero costume. A doutrina não tem efeito prático em suas vidas e eles demonstram que, à semelhança dos crentes de Éfeso, deixaram o primeiro amor.
Devemos ter muito cuidado para não ser meramente religiosos e também para não cair na cilada de colocar o amor à doutrina à frente do amor ao Senhor, pois fazer isso é incorrer na quebra do primeiro mandamento (Êx 20.3).
É claro que só se pode amar o Senhor tendo um conhecimento correto de sua Palavra, mas nem sempre conhecimento teológico é sinônimo de piedade e amor ao Senhor.
Fujamos, portanto, do farisaísmo procurando conhecer profundamente as Escrituras, mas com a finalidade de amar e honrar, pela sua prática, o Salvador.
Milton Jr.

22 agosto, 2011

Qual o mal em ver novela ?





 Procurando justificar esse hábito muitos cristãos geralmente fazem esta pergunta. Eles afirmam que ver novelas em nada atinge sua vida espiritual porque são extremamente maduros. Afirmam também que novelas são uma forma de lazer e entretenimento. Contudo, tais pessoas deveriam lembrar o seguinte:
(1) Nossa mente é como uma esponja. Ela absorve tudo o que vemos e ouvimos. Estas coisas são armazenadas no fundo da mente, e influenciam o íntimo do nosso coração, nossas reações, emoções, sentimentos e comportamento. Falsos conceitos e ideais repetidos várias vezes acabam se tornando verdadeiros quando falamos e agimos. É por esta razão que Paulo nos ordena ocupar a mente apenas com o que for proveitoso e edificante (Fp 4.8).
(2) As novelas em geral refletem aquilo que o homem tem de pior. Não é preciso muito esforço para se perceber que o enredo e roteiro das novelas e seriados brasileiros em sua grande maioria se baseiam na sensualidade, ambição, violência, fingimentos, poder e outras coisas descritas na Bíblia como sendo “obras da carne” ( Gl 5.18-21). A novela faz o crente “torcer” para que o “mocinho” realize a sua vingança, ou para que a “mocinha” consiga conquistar o seu amado, mesmo que seja casado.
(3) Assistir novelas em nada edifica o crente, e em nada contribui para seu crescimento espiritual. Nem mesmo traz alguma cultura ou conhecimentos. É perder tempo com “cultura inútil” e perigosa.  A Bíblia nos ordena “remir o tempo, pois os dias são maus” (Ef 5.16). Alguns argumentam dizendo que as novelas prestam um grande serviço de utilidade pública como por exemplo: conscientização sobre os riscos do alcoolismo e das drogas, violência doméstica, supostas psicopatias, racismo, etc. Essa sempre é a desculpa da maioria dos brasileiros que não gostam de ler livros, jornais ou revistas e que só acessam a internet para bisbilhotar fotos em redes sociais.
Tudo isso acima, aplica-se não somente às novelas, como outros tipos de programas, filmes ou sites que acessamos na internet. Lembre-se: as emissoras de TV não estão preocupadas com a vida espiritual e moral dos milhões de brasileiros; elas estão interessadas apenas em ganhar dinheiro. E é lamentável que o façam às custas de crentes que dão uma, duas, três horas por dia (ou até mais) para os canais de televisão.
O cristão estaria fazendo algo muito melhor se usasse o tempo das novelas para o culto doméstico, reuniões de oração e doutrina (muitos cristãos não vão mais a igreja no meio da semana porque supostamente estão cansados, mas na realidade não querem perder a sua novelinha preferida), a comunhão com os familiares, a leitura de livros edificantes. “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).

Pr. Alan Kleber

15 agosto, 2011

EMOPRESB 2011


As inscrições para o EMOPRESB se encontram abertas. As inscrições serão limitadas. Temos uma promoção até o dia 14 de setembro de 60 reis. Sendo que você pode dividir até 12 x nos cartões. Não deixe sua vaga para outra pessoa, faça sua inscrição antes que o preço volte a 70 reais.

Inscições:
http:http://www.emopresb.comalse.com.br/

Informações cedidas por:
Eduardo Nascimento
Presidente da COMALSE

Tel: (079) 99881626
tim: (079) 9161 7594
presidente@comalse.com.br

Não inverta a ordem



Se seu irmão pecar contra você, vá até ele e, se ele se arrepender, a questão está resolvida. Se não se arrepender, chame uma ou duas testemunhas e vá novamente a ele. Se ele não atender, diga à igreja e se, por fim, não ouvir também a igreja, considere-o gentio e publicano, ou seja, trate-o como se não fosse da igreja. De forma resumida, é este o ensinamento de Jesus em Mateus 18.15-17 sobre o que fazer quando somos alvo do pecado do irmão.
Ainda assim, muitos teimam em inverter a ordenança do Senhor.
Consideremos um exemplo hipotético: José peca contra Manoel. A primeira atitude de Manoel é considerar José gentio e publicano, pois começa a evitá-lo. Ele não faz mais parte de “sua” igreja. Pode até freqüentar o mesmo local de culto, mas não faz parte de sua igreja particular. Depois disso, Manoel começa a campanha de falar aos outros o que José lhe fez e o quão pecador ele é. Talvez um dia, Manoel venha saber que José estava magoado com ele e se arrependa ou acabe também se chateando, e algo que poderia ser resolvido seguindo os passos bíblicos se torna um grande conflito onde o que interessa é saber quem pecou primeiro.
Na primeira vez que li sobre a ordem de Jesus fiquei a questionar: Porque o ofendido é quem tem de procurar o ofensor? A obrigação de procurar deveria ser de quem ofendeu e não o inverso.
Hoje entendo que é porque muitas vezes ficamos ofendidos e o irmão nem sabe o que nos causou. Pode ser que ele não tivesse a intenção de nos magoar e acabou magoando, mas nunca saberá disso, a não ser que, cumprindo a ordem de Jesus, o procuremos para que a paz se estabeleça e Deus seja glorificado.
Infelizmente, o que muitas vezes nos impede é o orgulho pecaminoso, é achar que quem nos ofende não é digno de que o procuremos, é nos achar melhores que os outros e que não existe a mínima possibilidade de fazermos algo semelhante.
Da próxima vez que nos sentirmos ofendidos, humildemente sigamos o padrão estabelecido pelo Senhor, se não temos feito isso até então. Certamente, essa é a única e melhor maneira de resolver os nossos problemas. Lembremo-nos de que o pecado do nosso irmão não autoriza ou justifica o nosso pecado de deixar de lado o que o Senhor nos ensinou.
Rev. Milton Jr.

13 agosto, 2011

Ser Pai


Certamente, sempre haverá coisas no mundo que fascinam, mesmo porque a Terra está cheia das riquezas do Senhor. Belezas naturais, lindas praias de areia branquinha e águas cristalinas, lindos cenários de altas montanhas alternadas por vales profundos cheios de orquídeas e outras plantas exóticas, a vida, a saúde, o bem-estar, estar acompanhado de quem amamos e gostamos de ter por perto. Hoje eu gostaria de destacar algo que fascina de modo profundo a alma de um homem: ser pai.
Ser pai é ver a vida se transformar ao ouvir o primeiro choro do primeiro filho. Ser pai é pensar: “a partir de agora uma vida indefesa dependerá de meu esforço e proteção”. Ser pai é saber que terá de sair de madrugada para levar o filho no médico, e fazer isto sem a menor preocupação com a noite mal dormida. Ser pai é ver os filhos brincando e se aproximar para fazer parte da farra. Ser pai é ver os olhinhos brilhando dizendo: “você é lindo!”; “você é forte!”. Ser pai é saber de tudo um pouco. É ser dicionário, enciclopédia, consultor de entretenimento televisivo e cinematográfico, lutador de boxe, guindaste da alegria infantil, parque de diversões, lançador de desafios, criador de frios na barriga, herói nos assaltos à geladeira escondido da mamãe, realizador de sonhos.
Ser pai é fácil. Ser pai cristão é difícil. Ser pai é botar filho no mundo. Ser pai cristão é ser exemplo de vida com Deus aos filhos, é ensinar-lhes a Palavra de Deus ao deitar, ao levantar, andando pelo caminho e exercendo a disciplina. Ser pai é falar o que der na cabeça; ser pai cristão é controlar o linguajar para edificar os filhos. Ser pai cristão é ir à igreja assiduamente e zelar para que os filhos também o façam. É orar com os filhos quando eles se vêem atemorizados pelos “bichos da noite” e pelas provas finais. É fazer culto doméstico trazendo maturidade espiritual e crescimento à família. Ser pai cristão é ser amigo, confidente, digno de confiança e respeito. É rir das piadinhas sem graça; é chorar de preocupação diante dos perigos das más companhias e da violência desse mundo.
Ser pai cristão é reconhecer que a graça de ter quem te chame de “papai” ao seu redor é obra do Pai celestial. A graça nos faz gerar filhos, realizar-se com o crescimento e progresso deles. Mas ser pai cristão também é refletir sobre o Pai celestial. O pai cristão é falho; o Pai celestial é santo, perfeito e justo. O Pai celeste amou rebeldes e delinqüentes que o provocavam à ira. Os amou tanto que os escolheu para serem seus filhos adotivos. Para ter os filhos adotivos amados debaixo da sua graça, o Pai celeste deu a vida do único Filho, o eternamente gerado, o eternamente amado e motivo de todo o seu prazer. Este foi reconhecido como figura humana, fez-se filho maldito porque sofreu a cruz maldita em nosso lugar levando sobre si o nosso pecado. Morreu naquela cruz terrível sofrendo a ira do Pai celeste sobre o pecado. Viu-se separado dele a ponto de bradar: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. Mas depois do pior momento, voltou a sentir o consolo do Pai e entregou sua vida através de uma declaração solene: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
Foi assim que o Pai celeste nos fez seus filhos, benditos, herdeiros e co-herdeiros com Cristo. Sua vontade é que sejamos pais amorosos, ainda que jamais alcancemos a grandeza do amor do Pai celeste. Que reflitamos a luz do caráter do Santo seguindo o seu modelo de paternidade. Que jamais abramos mão do privilégio do contato com os filhos. Que eles aprendam conosco a ser filhos obedientes a Deus e não venham a aprender com maus exemplos de maus professores informais. Que sejamos pais que participam do processo de crescimento e educação, sem nos omitir. Assim a glória do Pai celeste brilhará através de nós.

Pr. Charles Melo

03 agosto, 2011

Amy Winehouse e Lula

Postado por Augustus Nicodemus Lopes
Amy Winehouse foi encontrada morta hoje. Desconfia-se - e com muita razão - que a causa foi uma overdose. Aos 27 anos, Amy chegou ao fim de uma vida atribulada, marcada por escândalos, internações, sofrimento, fama, riquezas e popularidade.

Como é sabido, ela não é a primeira artista a morrer cedo por causa de drogas (assumindo que foi esta a causa da sua morte). Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones, Kurt Kobain... são alguns dos nomes que estão sendo associados ao de Amy, de jovens artistas que morreram por causa de drogas. Não podemos esquecer, ainda que não tão jovens quanto Amy, Elvis Presley, Michael Jackson, Elis Regina.

O que leva pessoas famosas, ricas, populares e idolatradas pelas multidões a seguir um curso de auto-destruição terminando em morte precoce auto-infligida? Pesquisa recente mostrou que os jovens de hoje querem, mais do que serem ricos, serem famosos, aparecer na mídia, serem vistos e conhecidos. Amy Winehouse e todos os outros mencionados acima chegaram lá - e de quebra, ficaram ricos. Não deveriam ser pessoas felizes, alegres, satisfeitas, dedicadas ao trabalho, amantes da vida e de suas coisas boas?
Ao que tudo indica, parece ter faltado algo, alguma coisa que não podia ser comprada por dinheiro e nem substituida pela fama. Será que não se trata daquilo que os cristãos vêm dizendo há séculos, que o ser humano foi feito para a glória de Deus e que a sua alma não encontrará paz até que se satisfaça nele? Será que aqui não encontramos a razão pela qual um dia Jesus Cristo fez aquele convite conhecido?
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30).

Amy, Elis, Elvis, Janis, Jimi e tantos outros parecem contradizer a recente declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que os ricos já vivem no céu, ironizando com o ensino de Jesus Cristo:
"Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu. O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu".
Para estes jovens e ricos artistas a vida, certamente, não parecia ser um céu, mas um verdadeiro inferno, a ponto de não mais se importarem em continuar vivendo. As riquezas não tornam este mundo em céu, Lula. Pelo menos, não para estas pessoas, que entre tantas outras, alcançaram glória humana, riquezas, popularidade e prestígio.

Meu caro Luiz Inácio, O inferno não está ausente na vida das celebridades, dos milionários e dos poderosos. Que o digam as vidas das celebridades marcadas pelos problemas familiares, os divórcios, os escândalos, as drogas, os suicídios. Eu também posso lhe apresentar gente pobre que é feliz, que tem um casamento abençoado, filhos honestos e trabalhadores.

Céu e inferno não se definem em termos de riqueza e pobreza, Lula, e nem em termos de popularidade e anonimato. Amy Winehouse certamente discordaria de suas palavras. E com ela todos aqueles outros jovens de 27 anos, que experimentarm o inferno existencial em suas vidas em meio à riqueza e celebridade. Pois, que outra razão teriam para não mais se importarem consigo mesmos, suas carreiras e as pessoas queridas ao seu redor?

Eu sei que tem celebridades que abusam das drogas, como Keith Richards, e que já vão com 80 anos de idade. Mas Amy e outros não conseguiram superar as angústias, perguntas, questionamentos, e o desespero que batem na porta de todos - inclusive dos ricos e dos famosos.

Adeus, Amy. Lamento muito mesmo sua morte.
Boa noite, Lula. Espero que o que aconteceu com Amy lhe leve, no futuro, a ponderar suas palavras quando for comentar assuntos que extrapolam as categorias de pobreza e riqueza, política e governo.